quarta-feira, 30 de abril de 2008

Aos 102 anos morre Albert Hofmann


Aldouls Huxley como comenta Manuel da Costa Pinto alertava para o uso de substãncias que alteram nossas percepção para que posssamos alargar as nossas conciências. A sintetização do LSD por Hofmann levou muitas pessoas a este estado, mas também levou muitas outras a adesão de paraísos artificiais, uma busca incessante de prazeres e de alienação. Hoje o LSD é uma droga proibida. E agora mais do que nunca a alienação em relação ao LSD aumentou mais do que quando foi usado exacerbadamente pelos "hippies" da década de 60. Hofmann disse sobre o LSD: "Trata-se de um produto muito especial que atua na consciência, que é, afinal de contas, o que nos distingue dos animais", afirmou o químico, acrescentando que sob os efeitos do LSD, "vemos, ouvimos e sentimos de forma diferente e intensa, mesmo com uma dose ínfima".(retirado da FSP.) A utiliação do LSD para fins de alargamento da consciência e mudança das percepções deveria ser legalizado pela legislação brasileira, para que aqueles que desejam ter este tipo de experiência tenham consciência de que a substância que estão ingerindo é realmente o LSD, pois procurar este tipo de experiência hoje, lava as pessoas a ingerir substâncias que elas não sabem e que pode desta forma desautorizada levar mais jovens a morte como tem acontecido.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u397076.shtml

terça-feira, 29 de abril de 2008

E assim vivemos...

Nossas vidas são poemas quebrados, jogados em calçadas molhadas de dias chuvosos. São letras borradas jamais lidas e nunca entendidas. Nossas vidas são trilhas sonoras que nunca causou um sorriso por nunca terem sido tocadas. Nossas vidas, é um parque de diversao sem gangorras ou rodas gigantes. Nossas vidas são jardins mortos.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

SALVE O VÔMITO!
CONTÉM GLÚTEN OU NÃO CONTÉM GLÚTEN, EIS A QUESTÃO!

TP

DANÇAR BIZARRAMENTE A NOITE INTEIRA em caixas eletrônicos de bancos. Apresentações pirotécnicas não autorizadas. Land-art*, peças de argila que sugerem estranhos artefatos alienígenas espalhados em parques estaduais. Arrombe apartamentos, mas, em vez de roubar, deixe objetos Poético-terroristas. Seqüestre alguém & o faça feliz. Escolha alguém ao acaso & o convença de que é herdeiro de uma enorme, inútil e impressionante fortuna - digamos, cinco mil quilômetros quadrados na Antártica, um velho elefante de circo, um orfanato em Bombaim ou uma coleção de manuscritos de alquimia. Mais tarde, essa pessoa perceberá que por alguns momentos acreditou em algo extraordinário & talvez se sinta motivada a procurar um modo mais interessante de existência. Coloque placas de bronze comemorativas nos lugares (públicos ou privados) onde você teve uma revelação ou viveu uma experiência sexual particularmente inesquecível etc. Fique nu para simbolizar algo. Organize uma greve na escola ou trabalho em protesto por eles não satisfazerem a sua necessidade de indolência & beleza espiritual. A arte do grafite emprestou alguma graça aos horríveis vagões de metrô & sóbrios monumentos públicos - a arte - TP também pode ser criada para lugares públicos: poemas rabiscados nos lavabos dos tribunais, pequenos fetiches abandonados em parques & restaurantes, arte-xerox sob o limpador de pára-brisas de carros estacionados, slogans escritos com letras gigantes nas paredes de playgrounds, cartas anônimas enviadas a destinatários previamente eleitos ou escolhidos ao acaso (fraude postal), transmissões de rádio pirata, cimento fresco... A reação do público ou o choque-estético produzido pelo TP tem que ser uma emoção pelo menos tão forte quanto o terror - profunda repugnância, tesão sexual, temor supersticioso, súbitas revelações intuitivas, angústia dadaísta - não importa se o TP é dirigido a apenas uma pessoa ou várias pessoas, se é "assinado" ou anônimo: se não mudar a vida de alguém (além da do artista), ele falhou. O TP é um ato num Teatro da Crueldade sem palco, sem fileiras de poltronas, sem ingressos ou paredes. Para que funcione, o TP deve afastar-se de forma categórica de todas as estruturas tradicionais para o consumo de arte (galerias, publicações, mídia). Mesmo as táticas de guerrilha Situacionista do teatro de rua talvez tenham agora se tornado muito conhecidas & previsíveis. Uma requintada sedução levada adiante não apenas pela satisfação mútua, mas também como um ato consciente por uma vida deliberadamente mais bela - deve ser o TP definitivo. O Terrorista Poético comporta-se como um trapaceiro barato cuja meta não é dinheiro, mas MUDANÇA. Não faça TP para outros artistas, faça-o para pessoas que não perceberão (pelo menos por alguns momentos) que o que você fez é arte. Evite categorias artísticas reconhecíveis, evite a política, não fique por perto para discutir, não seja sentimental; seja impiedoso, corra riscos, vandalize apenas o que precisa ser desfigurado, faça algo que as crianças lembrarão pelo resto da vida — mas só seja espontâneo quando a Musa do TP o tenha possuído. Fantasie-se. Deixe um nome falso. Seja lendário. O melhor TP é contra a lei, mas não seja pego. Arte como crime; crime como arte.
* Tipo de arte que usa a paisagem, normalmente natural, como objeto artístico, sendo a própria natureza (e seus fenômenos, chuva, vnto, etc.) elementos constitutivos da obra.

Cem anos, de supetão


E então ele se fingiu de morto e nunca mais deu as caras. Ela se agarrou nos dois meninos e escondeu suas coisas no mundo. Chorava que nem se desesperava mais. Conheceu um orfanato. Vida nova. Pros três. Ela pode juntar dinheiro em paz. Os meninos cresceram tortos e fortes. Adolesceram trabalhando de pedreiro. O mais novo teve onze filhos com aparência de caboclo apesar de serem índios. O mais velho gritava em balcão, apostou e ganhou, virou dono de um sítio arrendado pra usina. O sítio se desfez com sua morte, as partes viraram pagamentos de dívidas, consórcios e parcelas. As dívidas ainda se estenderam por duas gerações. Os consórcios viraram carros que hoje estão em quarta mão, senão em ferro-velho. As parcelas, todas foram arrastadas, mas todas pagas, algumas em acordo com o banco, outras com a doença de alguém. A geração das dívidas pagas deu então um salto. Se empanturraram de tecnologias, dava pra ficar mais dentro de casa. Confeccionaram seus primeiros herdeiros intelectuais e artistas. Foi o golpe no talo. Se espalharam como praga, em todas áreas. As famílias se desintegravam, cada um prum canto longínquo. Pararam os grandes casamentos, as bodas sumiram. A maioria de corpo fino, estéril ou sem prazer no sexo, o certo é que já não procriavam. Tiveram os primeiros esquizóides. A raiz já ia secando, quando apareceu a Ivonete. Vinha de fora e se casou com um violonista frustrado de dentro. Todas que restaram queriam ter os olhos brilhantes e o rosto cantarolante de Ivonete. Fogo, queimava, ardia, fervia..., saborosa. Não ficou um ano, mas seu perfume inebriou todos os desejos dos mais novos, a pontos que quando já tinham idade para cabelos pra baixo do nariz, procuravam sempre as que cantavam mais que compunham. Daí veio de cara trinta e cinco. Todos com emprego e estudos garantidos, de pequenos já os percebiam caçadores e galos-de-briga. Seus avós nos escuros da esquerda viram os netos tomarem as coroas da direita. Xingaram, mas não podiam mais bater... Fazer o quê? Já eram frustrados há anos mesmo... Já preparavam a saída estratégica do interior para o centro. Do centro para o litoral foram mais uns anos. Quando começaram a humilhar desempregados depressivos, vendedor ambulante e brincar de acertar ovo podre em vultos mal dormidos na madrugada tiveram problemas, os que eram doutores acharam melhor se organizarem e respeitar algumas regras, era mais higiênico. Amigaram-se com grupos de fora, as costas sempre mais largas. O Felipe é o herói da família, centrado, reto, tem trinta anos e já é juiz, vai se casar na outra semana. Um de seus filhos vai ser deputado, certeza. Ou coisa próxima. O adubo está garantido.

terça-feira, 15 de abril de 2008

A vida é uma fração de segundos para um universo maior que esse.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Sociedade Brasileira

Como a sociedade brasileira aceita niveis tão altos de desigualdade social? Quais os mecanismos de repressão que nos oprimem? A violência sempre vai vencer a não-violência?
Me encaixar no vão entre você e o seu mundo imáginário.

Ouvidor

(*) O fantástico deixou de publicar o partido político do Governador de Rôndonia Ivo Cassol, que fez uma reunião com um envolvido na operação TITANIC. Ivo Narciso Cassol:(Concórdia, 20 de janeiro de 1959) é um político brasileiro.

É o governador de Rondônia e ex-prefeito de Rolim de Moura (1997-2001). Eleito pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), filiou-se em 2005 ao Partido Popular Socialista (PPS), após ter saído (desfiliado) do PSDB.

Cassol foi reeleito ao governo do estado em outubro de 2006.
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ivo_Cassol
mais informações sobre a operação Titanic:
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/04/07/operacao_titanic_pf_prende_quadrilha_que_frauda_importacoes_de_carros_de_luxo-426720810.asp
http://www.google.com.br/search?q=opera%C3%A7%C3%A3o+titanic&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a

(*) Ninguém saiu em defesa do catador de latas Ivair que "participou" do programa pânico na tv.
http://www.terra.com.br/panico/

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Uma noite qualquer...

Hoje saí de casa para liberar meus demônios. Hoje eu saí de casa para encontrar meu passado. Hoje eu saí de casa para esquecer o que tenho vivido. Hoje eu saí de casa para beber. De balcão em balcão a euforia se aproxima. De balcão em balcão sua vida se distancia. De balcão em balcão você se encontra como queria estar. E quando todas as portas se fecham você volta para casa. E quando todas as portas se fecham você volta para seu caminho. E quando todas as portas se fecham... você lembra que um dia você já foi "aquele garoto que queria mudar o mundo".

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Livro: HUMANO, DEMASIADO HUMANO axioma 5

Um pecado hereditário dos filósofos - Os filósofos, em todos os tepos, se apropriaram das proposições dos examinadores de homens(moralistas) e as corromperam pro tomá-las como incondicionadas e por quererem demonstrar como necessário o que era entendido por aqueles apenas como indicação aproximativa ou até mesmo como verdade regional ou comunal de uma década - enquanto eles, precisamente através disso, pensavam elevar-se acima daqueles. Assim, no fundo das célebres doutrinas de Shopenhauer acerca do primado da vontade sobre o intelecto, da inalterabilidade do caráter, da negatividade do prazer - que, assim como ele as entende, são todas errôneas - se encontrarão sabedorias populares, que moralistas estabeleceram. Já a palavra "vontade", que Shopenhauer tranformou em designação comum para muitos estados humanos e inseriu em uma lacuna da linguagem, para grande proveito dele próprio, na medida em que era moralista - pois agora estava livre para falar da "vontade" como Pascal havia falado dela -, já a "vontade" de Shopenhauer tornou-se, entre as mãos de seu autor, pelo furor de universalização que é prórpio do filósofo, perdição para a ciência: pois dessa vontade se faz uma metáfora poética quando se afirma que todas as coisas da natureza teriam vontade; finalmente, para fins de uma aplicação em toda sorte de excessos místicos, ela foi usada abusivamente para uma falsa coisificação - e todos os filófofos da moda repetem e parecem saber com toda precisão que odas as coisas teriam uma vontade, e até mesmo seriam essa vontade única( o que, segundo a descrição que se faz dessa vontade única e total, significa tanto quanto querer ter como Deus o diabo estúpido"1". (Nota do tradutor"1": a tradução poderia ser:"querer ter como Deus o prórpio Diabo.)