terça-feira, 5 de julho de 2011

Acordo envolta aquilo tudo que restou, a taça toda manchada de batom, o vinho com gosto e os goles de ontem, o teu perfume desde anteontem no meu corpo, na roupa, no quarto. Quinta-feira não dormiu, virou sexta, sábado, só não poderia virar domingo, em dia sagrado não se mexe, e não se mexeu, dormiu, não nós, achávamos que eramos santos, ou anjos, ou sonhos. Envolta tudo aquilo que sobreviveu, a taça, o batom e o perfume, fico pensando se o quarto não está assim desde a ultima vez que você apareceu ou se os ruídos de chinelo, das xícaras e do café não seriam a ultima parte daquele deja vu.

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