quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
dois assuntos
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
“Quando o estado usa a violência contra a sua população, algo esta errado!”

Qual é o custo desta guerra?
Dói no fundo do meu peito ver o rosto aterrorizado das pessoas sendo revistadas pelo BOPE, pois quem já passou por uma revista sabe ou imagina a ênfase no espanto. É indigno viver em uma sociedade onde há uma guerra e que pessoas não possam resolver os conflitos de forma não-violenta. Uma verdadeira operação de guerra esta acontecendo nos morros do Rio de Janeiro sem que se respeite os direitos das pessoas. Porque o Secretario de segurança publica do rio de Janeiro poderia nos dizer quais são os verdadeiros motivos desta ocupação, pois eu não acredito nestes argumentos de que a guerra será vencida, se os EUA não vencem uma guerra de guerrilha, não será o BOPE que vai vencer, mesmo contra um exercito destreinado. Talvez fosse importante revelar quanto vai custar financeiramente para todos essa guerra, pois sabemos que restou aos moradores da comunidade apenas os deveres, porque os direitos nunca vão existir através da violência. Baleado é bandido, porque o Bope nunca erra. Faca na caveira, Bope com licença pra matar.Na televisão era possível ver tudo ao vivo, e o Bope reclamou pela internet “ Vocês prestam um desserviço filmando nosso trabalho. Medida paliativa. O dinheiro que esta sendo gasto nessa guerra, nessas armas, deveria ser repassado as pessoas que de fato são donas dele. Porque o que deve ser discutido é que temos de dividir melhor tudo que transformamos nesta realidade. Este sangue derramado continuara a alimentar este ódio. E esta guerra não vai terminar agora.
domingo, 7 de novembro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Dámaso Cerruti em Londrina
Importante músico argentino, Dámaso Cerruti está em turnê pelo Brasil para apresentar uma pedagogia singular, com enfoque na sociologia do ritmo e na potencialização da expressão criativa. Em Londrina, ele mostra essa metodologia em oficina que será realizada no dia 5 de novembro, na Vila Cultural AlmA Brasil.
A oficina é aberta não apenas aos percussionistas e bateristas, mas a todos os interessados em novas possibilidades criativas, até mesmo àqueles que não iniciados em música. Durante as 4 horas de atividade, o participante passará por um processo pedagógico e composicional com auxílio de recursos audiovisuais e apostila, ampliando conhecimentos de arranjo em grupo.
Dámaso Cerruti nasceu na Argentina e desde 1985 percorre o Brasil ampliando
seus estudos e aprimorando sua pedagogia. Ele é autor do primeiro método de bateria
editado no Brasil, além de ter publicado mais cinco livros sobre o universo do ritmo, sendo colaborador das melhores revistas para músicos do país. É um dos poucos solistas em bateria no mundo e o único em ritmo latinos, sendo o responsável pela criação do curso técnico de bateria da Universidade Estadual de Maringá.
Assista uma vídeo-aula em: http://www.youtube.com/watch?v=mqxRmKcufeE
Blog da oficina: http://criatividadenorock.blogspot.com
SERVIÇO
Oficina de percussão com Dámaso Cerruti
Quando: Sexta-feira - 05/11/2010
Horário: 15h-19h
Local: Vila Cultural AlmA Brasil (R. Mar Del Plata, 93 – Vila Rodrigues)
Inscrição: RS 20,00
Informações: (43) 3326-2672
Imprensa: Luis Mioto (43) 8413-6960
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Ao pé
uma pequenina flor
de cinco pétalas roxas e finas
caídas de cabeça-pra-baixo na rua dura,
vislumbrei ali a mulher.
Quantas forças contidas nestas cores?
Quantos encontros cósmicos na gênese deste roxo?
E você ali
caída de cabeça-pra-baixo na rua dura, mulher.
Cinco pétalas no roxo
numa cadência estratégicamente cadenciada de beleza,
de sutilidade sedutora pelos excessos calidamente retirados.
E a quem tanto?
Nem sabe.
Só sabe que sempre funcionou assim,
que é assim o seu juízo de beleza,
que vem da planta
e você atenta à flor.
Recolho ela assim
e a girando em meus dedos
tento a olhar por através deste roxo
e me sinto seduzido
pelo ser que sentiu a necessidade de compor as cinco pétalas.
Uma bela sem rosto, roxo, nem pétalas.
Que nem se reconhece,
mas que é responsável
por tanta calidez presente, possível e provável.
Queria eu, assim, quem dera
apresentar-lhe, mulher, a ela.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Todos temos um
Que dá crédito ainda ao tempo,
que agora imagina
e se sente só ou completo?
O que mira, quem é?
Estou tentando caguetá-lo.
Do que é feito este por
onde transpassa as substâncias
e que ainda fica,
não corre, não muda, nem se muda?
Que está sempre aparecendo cada
vez mais e com o sorriso
sereno eterno toda vez diz mudo: sempre estive aqui.
O que é este? Que vive em todas camadas
do mundo de uma vez só?
Que reconhecemos quando pulamos na frente
do medo e lhe damos um susto?
Aquele susto de perder o controle
e a desesperadora estagnação do entendido.
Onde esté este que fica quando tudo
o mais vai embora?
Este que estudo o enigma, quem é?
Quando o vir, ele já era você desde o sempre.
Desvendando quais são as missões, se embaraçando nas dúvidas,
adimitindo que tudo é maior.
Carrega sacos de pó mágico em seu sinto,
acumula feitiçarias e palavras
coletadas nas duras caminhadas de sensibilização.
Tomara que sempre use suas poções
para estalar fendas
em amor entupido.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Esperar até dezembro
terça-feira, 24 de agosto de 2010
A pontuação da pontuação
Se coloco uma vírgula aqui, já se dão o direito de respirar e exigir-me que mude o sentido daquilo que estava vindo, quando não esperam habitualmente que eu complemente algo, como acabei de fazer, nas três últimas orações. Isso pra não falar do;, ou seja, o desengonçado “ponto e vírgula”, interrompe abruptamente até a linha de raciocínio. O que não faz um pingo?
Gozado é quando ponho dois pontos:
- O travessão já vem de sopetão, todo autorizado, de narizão reto. Os dois, como se tocassem em seus trompetes agudos uma anunciação de fala igual quando o coelho branco anuncia a rainha de copas ao seu reino, desenrolam um enorme tapete vermelho e... tchã-tchã-tchã-tchã-tchã-tchã-tchãããã:
- Alguém irá falar!
Quem? Ninguém. Era só pra lhe mostrar como é bizarro esse negócio de escrita.
Veja bem o caso do travessão, esse às vezes é um carcereiro. Deixe-o cercar uma palavra como – iogurte – com dois deles que você vai perceber como essa palavra vai parecer completamente deslocada do resto da frase. Olhe só, veja como vigia, quase como duas metralhadoras cuidando de prisioneiros tomando sol. Diferente dos parênteses, que isolam para proteger, como uma mãe (filho), sabe a importância daquilo que carrega.
O oposto são as aspas, essas asas que colocamos nas palavras que a fazem brilhar. A cocaína textual. Não isolam nem exclui. Destaca, realça, mas não sabe brincar e entrega a ironia. Luz acesa no único apartamento acordado do “arranha-céu” na madrugada fria.
E o que dizer da interrogação? Exclamar-se? Perguntar-se! Ah, o que saberíamos sem as dúvidas?
Agora... respirando um pouco as idéias entre estas reticências..., tenho de dizer..., tem um que é arrogante igual um pai cansado e bronco. Shhh... temos de conversar tudo que quisermos antes de ele chegar do serviço (é pingo de i em horário comercial), porque quando ele chega...., virgi, quando ele vem... quando colocamos o.
“Luis”
domingo, 22 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
Nós na mente
Nós.
Mente.
Mente nós,
correntemente.
Nos mente,
nós correntemente.
Nós na mente,
mente, nós
na corrente
correntemente.
Nós.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Devaneios na cama com uma dama

Ao longo desta formosa cama vejo uma bela dama que disse que me ama fugiríamos para o Alabama para vivermos um velho drama que seria resolvido por um brahma
junto da Ana do Mateus Santana e da Juliana pois soltaríamos a rondana e percorreríamos toda a selva peruana sem deixar de visitar uma doce colombiana nem as mais pura boliviana
Eu quero muito carinho da Africana
Vagar pela rua Paulistana
Fazer torta de Banana
Então chega de Ana pois ela não me ama
(Imagem: Mulheres Musicais de Ana Luiza Keminski)